terça-feira, 3 de abril de 2012

O ESPÍRITO DOS DEZ ANOS DE MISSIONAMENTO I PARTE


ASPECTOS INICIAIS

            Quando sento em frente ao santuário recentemente construído no bairro Jardim Petropolis imagino sempre a grande diferença de aspecto quando a época em que meus pais chegaram a Petrolina, já que o santuário inicialmente dividia o espaço com a sala de estar da residência e o altar ficava em um espaço mínimo em cima de uma estante gradeada, o local de colocar as oferendas era extremamente apertado e naquela época só havia apenas o altar central de Deus Parens. 

COMPOSIÇÃO DO SANTUARIO NA EPOCA DE CHEGADA EM PETROLINA (01.04.2001)

·         Altar de Deus Parens;
·         Estante gradeada;
·         Três instrumentos – hyoshigui, champon e kazutori.
Na época da chegada, o otsutome era realizado pela manhã as 07:00h e a tarde 18:00h, a leitura do ofudessaki realizada após o otsutome da noite. A realização do serviço sagrado era em cadeiras tubulares de metal. 

CHEGADA DA PRIMEIRA FIEL

Após uma panfletagem ao vizinho da frente, houve a atração da primeira seguidora da Tenrikyo em Petrolina (Niura), que passou a freqüentar com seus filhos. O panfleto falava do yokigurashi – Vida Plena de Alegria e Felicidade, e a palavra Deus Parens chamou atenção.

EXPANSÃO DOS ENSINAMENTOS

 Através do sazuke o caminho começou a ser conhecido em Petrolina, foram ministrado o sazuke em pessoas do próprio bairro onde ficava o Núcleo, Cohab Massangano, pessoas com filho deficiente que estava acamado, reconhecia a graça até na hora do retornamento. Pessoas com doenças mais simples escutavam sobre o ensinamento e recebiam o sazuke convictos e recebiam a graça. O caso de maior repercussão neste momento foi a do senhor com câncer no bairro Alto do Cocar, lá com o recebimento do Sazuke um caso terminal de câncer no estomago que provocava grande sofrimento ao senhor e a sua família extinguiu-se e seu retornamento se deu de maneira tranqüila. As pessoas do bairro logo ficaram curiosas sobre os ensinamentos do Tenrikyo, que provocou uma avalanche de jovens para os serviços diários.
DESCONFIANÇA DAS PESSOAS

Nos primeiros tempos em Petrolina a vizinhança não falavam conosco e o pior passaram a dizer injurias como: “sai fumaça preta daquela casa”, “é a casa do boi zebu”, e muitas vezes um simples cumprimento de boa tarde e boa noite era ignorado pela vizinhança. Certa vez, o vizinho que era taxista negou se fazer uma corrida quando soube que era para buscar alguém de outra religião que não era a dele.

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