ASPECTOS INICIAIS
Quando sento em frente ao santuário
recentemente construído no bairro Jardim Petropolis imagino sempre a grande
diferença de aspecto quando a época em que meus pais chegaram a Petrolina, já
que o santuário inicialmente dividia o espaço com a sala de estar da residência
e o altar ficava em um espaço mínimo em cima de uma estante gradeada, o local
de colocar as oferendas era extremamente apertado e naquela época só havia
apenas o altar central de Deus Parens.
COMPOSIÇÃO DO SANTUARIO NA
EPOCA DE CHEGADA EM PETROLINA (01.04.2001)
·
Altar
de Deus Parens;
·
Estante
gradeada;
·
Três
instrumentos – hyoshigui, champon e kazutori.
Na
época da chegada, o otsutome era realizado pela manhã as 07:00h e a tarde
18:00h, a leitura do ofudessaki realizada após o otsutome da noite. A
realização do serviço sagrado era em cadeiras tubulares de metal.
CHEGADA DA PRIMEIRA FIEL
Após
uma panfletagem ao vizinho da frente, houve a atração da primeira seguidora da
Tenrikyo em Petrolina (Niura), que passou a freqüentar com seus filhos. O
panfleto falava do yokigurashi – Vida Plena de Alegria e Felicidade, e a
palavra Deus Parens chamou atenção.
EXPANSÃO
DOS ENSINAMENTOS
Através do sazuke o caminho começou a ser conhecido
em Petrolina, foram ministrado o sazuke em pessoas do próprio bairro onde
ficava o Núcleo, Cohab Massangano, pessoas com filho deficiente que estava
acamado, reconhecia a graça até na hora do retornamento. Pessoas com doenças
mais simples escutavam sobre o ensinamento e recebiam o sazuke convictos e
recebiam a graça. O caso de maior repercussão neste momento foi a do senhor com
câncer no bairro Alto do Cocar, lá com o recebimento do Sazuke um caso terminal
de câncer no estomago que provocava grande sofrimento ao senhor e a sua família
extinguiu-se e seu retornamento se deu de maneira tranqüila. As pessoas do
bairro logo ficaram curiosas sobre os ensinamentos do Tenrikyo, que provocou
uma avalanche de jovens para os serviços diários.
DESCONFIANÇA
DAS PESSOAS
Nos
primeiros tempos em Petrolina a vizinhança não falavam conosco e o pior
passaram a dizer injurias como: “sai fumaça preta daquela casa”, “é a casa do
boi zebu”, e muitas vezes um simples cumprimento de boa tarde e boa noite era
ignorado pela vizinhança. Certa vez, o vizinho que era taxista negou se fazer
uma corrida quando soube que era para buscar alguém de outra religião que não
era a dele.
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