Minhas
sinceras congratulações pela realização do Serviço Mensal de novembro,
realizado com muita alegria e com espíritos animados. Acredito que Deus-Parens
e Oyassama ficaram muito contentes, aceitando a sinceridade de todos.
Bem,
hoje ficou acertado a minha visita de missionamento no lugar do nosso condutor
da igreja Mor, Daikyokaityo sama. Apesar de não me encontrar na mesma altura, gostaria
de contar com a atenção de todos vocês.
Como há nestas
seguintes palavras de Deus, “devem ouvir a razão por várias vezes”, mesmo que
já tenham ouvido o que vou falar, gostaria que escutassem como se estivessem
ouvindo pela primeira vez. E espero que os tenham como a meta da sua maturação
espiritual.
Bem, nós
conseguimos concluir nossas atividades decenárias, realizadas com todo o
empenho, para os 130 anos do Ocultamento de Oyassama no dia 26 de janeiro deste
ano na Grande Cerimõnia.
Todos os
senhores desta igreja regressaram a Jiba para fazer a reverência no ano do
decenário. No dia da Grande Cerimônia, foi o Kaityo-san; no dia da Festa
Natalícia de Oyassama, foram os cursistas do Curso de Formação Espiriual e do
Curso de Habilitação para Mestres; no Regresso das Crianças a Juba, realizada
em julho, foram membros da Associação Infantojuvenil; e na Grande Cerimônia de
Outubro também regressaram muitos fiéis. Gostaria de parabenizar e agradecer
pela dedicação com muita seriedade nas atividades deste ano.
No dia da
Grande Cerimonia, muitas pessoas de regiões distantes não conseguiram regressar
a Jiba por causa de uma onda de frio rigorosíssima, um dia antes da Cerimônia.
E apesar desta onda de frio de dois dias, recebemos a graça de um tempo muito
bom no dia, e da nossa igreja mor Heishin, houve mais de 2400 regressantes. Assim,
a Grade Cerimônia foi realizada contando com a presença de mais de 200,000 adeptos
vindos do mundo inteiro, tendo como centro, o nosso Shinbashira.
Na
palestra do Shinbshira no dia da Grande Cerimônia, tem o seguinte:
“ Para poder
corresponder a essa intenção de Oyassama, de ter ocultado o seu corpo, é que
todos os seguidores, unindo os passos, vieram se esforçando na realização das
atividades decenárias até os dias de hoje. Contudo, o Decenário
de Oyassama não é a linha de chegada. É apenas mais uma etapa da longa estrada
para a salvação da humanidade e para a concretização do mundo de vida plena de
alegria e felicidade. Como indicador do caminho para essa longa estrada, é
determinado um marco a cada dez anos. Assim, todos os seguidores se certificam novamente
do objetivo, direcionam o espírito nesse sentido, unem os passos, realizam as
atividades para construírem o espírito e avançam nas construções formais do
Caminho, chegando ao aspecto atual. A partir de agora, será dado prosseguimento
a essas ações. O essencial está em valorizar todas as ações realizadas, para
que, sem interrupção, as atividades tenham continuidade. “
Ao
relembrarmos os três anos, mil dias, antes da Grande Cerimônia, o nosso
condutor da igreja mor transmitiu-nos o seguinte: “Nas atividades da Igreja
Heishin, utilizamos os Cartões de Determinação Espiritual e viemos rezando, com
a sinceridade de cada um, em prol da Salvação do Próximo. Mas isso não é algo
especial, é a base para a missão da Salvação. E ter o espirito de salvar os
próximos é o que mais deixa Deus-Parens e Oyassama contentes. É por isso que
dedicamos de corpo e alma. Não há a necessidade de usarmos os cartões, mas devemos
continuar a solicitação da salvação dos próximos amparando-se em Deus com
seriedade e fervor”.
Voltando na
palestra do Shimbashira, ele enfatizou a necessidade de formação dos recursos
humanos. Explicou ainda o seguinte: “Não se pode dizer que um yoboku esteja
suficientemente formado se ele não ministrar o Sazuke mesmo que tenha recebido
o dom, se houver algum yoboku que não ministre o Sazuke, devemos persistir em
trabalhar ativamente e orienta-lo para que possa ministra-lo com convicção.
Daikyokaityo
sama disse que, na igreja Heishin, os condutores e suas esposas é que mais
ministravam o Ossazuke, mas que a partir daquele momento, espera que todos os
Yoboku ministrassem o Sazuke um ao outro. Disse também que espera chegar o dia
em que o Yoboku ministre o Sazuke um para o outro naturalmente no seu dia a dia.
E
na Igreja Mor, realizamos várias vezes o Ensaio Geral do Serviço Sagrado, o
Manabi, com o intuito de criar as oportunidades para que possam incentivar a
vontade e a técnica de todos os yobokus em relação ao Serviço Sagrado. E o
objetivo principal é ligar isso ao Serviço da igreja de cada um.
Realizar
o Serviço Sagrado é a missão mais importante de um Yoboku. Nós devemos praticar
sempre Otsutome, “o meio fundamental da salvação”, com toda a sinceridade e
dedicação.
Daikyokaityo
sama ainda disse o seguinte: Quero que continuem aperfeiçoando o Serviço
Sagrado desta igreja e que se esforcem ainda mais, tendo como centro o kaityo
san e okusan, para que o Serviço desta igreja se aproxime cada vez mais àquele
Serviço Maravilhoso, em que até uma batida de Taiko tenha o espirito de
Salvação.
No Japão, nós
realizamos várias caravanas de pessoas para ouvir o Besseki, no Ano Novo,
durante o evento de Rodízio de Sopa com Moti; no verão, durante o Regresso das
Crianças a Jiba; e também na primavera e no outono, na época das Grandes
Cerimônias. No caso daqui, peço que se esforcem sempre no dia a dia na formação
de um ambiente fácil de orientar as pessoas para cursarem os cursos de
doutrinação daqui e para visitar o Dendotyo, e para, posteriormente, conduzir
essas pessoas à Jiba para que possam aproveitar ao máximo das suas maravilhas.
Durante
as atividades decenárias, nos encontros de Yoboku, sempre foi enfatizado o
avanço da Salvação, no entanto, o Heishin se concentrou no tipo de atividades
que qualquer pessoa poderia começar no intuito de incentivar a maturação
espiritual de cada um.
Acredito
que, ao fazer esse tipo de atividade, conseguimos encontrar a oportunidade e maturar
o espírito. O esforço de se aproximar
sempre, pouco a pouco, ao espirito que corresponde à intenção de Deus-Parens e
Oyassma se torna a base fundamental que alcança a razão (do céu) e acredito que
isso nos levará ao estado de providências excelentes.
Gostaria
de passar algumas de minhas experiências sobre a época oportuna das atividades
decenárias.
A igreja da qual me responsabilizo,
fora totalmente destruída, juntamente com a metade das casas dos nossos fieis,
naquele terremoto que assolou cidade de Kobe, localizada ao sul da província de
Hyogo, no dia 17 de janeiro de 1995. Dois anos depois, em junho, recebemos a
graça divina de realizar a cerimônia de reconstrução do santuário da igreja. Gostaria
de falar como conseguimos tal graça.
Isso começou no ano do centenário de Ocultamento
Físico de Oyassama (1986). Fomos instruídos pelo Shimbashira de que “o
significado da letra 100 é voltar ao ponto de partida e recomeçar novamente do
número 1”. Então, com a ideia de fazer, por 10 anos, a divulgação sem apoio
financeiro de ninguém, uma semana depois do meu casamento, fui sozinho viver no
Alojamento de Divulgação de Hiroshima.
Graças
à razão do tempo oportuno do Centenário de Oyassama, recebi a providência de
poder levar para preleção do Besseki, duas pessoas que não conheciam a nossa
Terra Parental.
Uma
dessas pessoas, para a qual consegui espargir a fragrância, se chamava S e, na
época, estava com 76 anos. Suas pernas doíam e ela vivia sozinha na casa pedindo
todos os dias no altar budista do seu falecido marido, que retornou ano
passado, para vir busca-la o mais rápido possível.
Quando
eu já estava saindo do alojamento, a sra. S me falou; “Se ainda pretende ficar
em Hiroshima queria que morasse na minha casa. Então, depois de sair do
alojamento, fui morar na casa dela com minha esposa para fazer a divulgação. Durante
minha estadia na nova moradia, a sra. S foi fazer o curso Shuyoka e durante esses
3 meses vivi como se estivesse em lua de mel, junto de minha esposa.
Depois
de um ano de divulgação morando na casa da sra. S, a esposa do Daikyokaityo
sama, sra. Toshiko me falou “ Deixe sua esposa no Kyokai e vá para Hiroshima
sozinho”.
Sem
muita vontade, eu voltei para Hiroshima sozinho. Estava indo pela estrada
Federal número 1, aproximadamente meia noite, uns 3 km antes da estação de Tatsuno.
Ultrapassei com segurança um caminhão de 10 toneladas que estacionou no
acostamento depois de andar em zigzag. E continuei dirigindo até a estação de Tatsuno
onde uma carreta de 30 toneladas estava parada esperando o semáforo abrir.
Parei logo atrás desta carreta sem dar muito espaço.
Durante
esse momento, fiquei mexendo os botões de rádio para ouvir música. Foi então
que ouvi um barulho bem alto e vi o retrovisor. Um carro havia parado logo
atrás de mim. Pensei: que carro barulhento!! Mas continuei a mexer no rádio. Foi
então que levei uma pancada muito forte na traseira do carro. Percebi logo que
foi uma batida do carro que estava atrás. Mas antes de pensar no que acabara de
acontecer, levei uma segunda batida muito forte.
Na
minha frente estava uma correta de 30 toneladas. Meu carro não era nem 1.0. Era
um carro 0.6 cc, leve e barato que se chamava Alto, da fabricante Suzuki. Senti
que ia ser meu fim. Mas graças a Deus, não chegou a terceira pancada.
Depois
percebi que o motorista do caminhão não parou no acostamento. O caminhão
continuou correndo com o motorista dormindo. O carro que parou atrás de mim
ultrapassou o caminhão, mas logo viu uma carreta e um carro parados no semáforo,
por isso, freou de repente e conseguiu parar. E o barulho do freio do carro
traseiro acordou o motorista do caminhão que dirigia dormindo, dando o tempo do
caminhão poder frear.... Se este carro não tivesse ultrapassado o caminhão, eu
ia ser esmagado entre uma carreta de 30 toneladas e um caminhão de 10
toneladas.
Como
a batida foi forte, o motorista do carro torceu o pescoço e reclamava muito da
dor. Eu também torci o pescoço e bati os meus joelhos...
Por
causa desse acidente, meu pai, que era ainda Kaityo, foi solicitar a troca da
posse do cargo do condutor.
Na
verdade, na Grande Cerimônia da primavera da minha igreja, recebemos a visita
de missionamento do condutor da igreja mor Heishin, rev. Yoichi Shimizu. E,
nessa ocasião, o daikyokaityo sama havia nos dado a sugestão de troca de posse
do condutor... “ Que tal daqui a pouco
passar o cargo para seu filho?” Dissera ele. Meu pai estava com 58 anos de
idade. Eu tenho 58 anos agora.
Na
época, o meu pai achava muito cedo, por isso, não ligou muito. Depois disso, teve
a posse do novo condutor igreja Seiban, o qual meu pai também estava presente
junto com Daikyo kaityo sama. E o Daikyokaityo-sama falou de novo sobre a troca
da posse do condutor... Foi então que ele pensou que deveria pensar seriamente na
troca de posse. Assim, pensou em passar o cargo de condutor em 3 ou 5 anos.
Foi
então que aconteceu o acidente comigo. E assim ele compreendeu. Deus está
apressando como se estivesse dizendo “ Você quer a Cerimonia do enterro do seu
filho ou da troca do posse para seu filho?” Assim ele decidiu passar logo o
cargo de condutor e eu fiquei de voltar para minha igreja.
Depois
disso o meu pai, junto com minha mãe, assumiu posse do cargo de uma igreja que
não tinha um sucessor.
Contudo,
a Sra. S da cidade de Hiroshima disse para mim: “Você não disse que ia morar
durante 10 anos em Hiroshima? Um missionário que tem fé neste caminho pode
mentir desta maneira!” Eu pedi desculpas alegando trabalhos divinos, dizendo: “Esse
foi o trabalho de Deus. Eu acredito que tenha algum significado muito profundo.
Ainda não entendo nada. Mas queria que compreendesse.” Ainda pedi para ela o seguinte.
“Como a sra tem um filho adotivo seria bom ele voltar para sua casa e morar
junto com como uma família, ” E assim voltei para minha igreja. Quando teve a
troca de posse do condutor, meu pescoço parou de doer.
Meu
pai, que dizia “Enquanto eu estiver bem de saúde, não deixo fazer reconstrução
da igreja”, retornou cinco anos depois que me tornei kaityo.
No
ano seguinte (1994) realizamos o culto de um ano do meu pai e também a Cerimônia
Comemorativa de 80 anos de fundação da igreja.
O
prédio da minha igreja, começou com barracas acrescentadas após a Segunda
Guerra Mundial. E era muito velho. Então fui conversar com os fiéis. Mas todos diziam
que não podem fazer a oferenda para construção. Assim eu tinha desistido da
reconstrução da minha igreja.
No
dia 17 de janeiro de 1995 houve aquele terremoto na província Hyogo que
destruiu totalmente a minha igreja e a metade das casas dos meus fieis. Como no
dia seguinte ia ser a Grande Cerimônia de Primavera da minha igreja, havia os
membros que vieram dormir na igreja. Estavam lá um total de 14 pessoas,
inclusive o bebê que tinha menos de um mês e uma idosa de 84 anos. Mas graças a
Deus, todos conseguiram se refugiar sãos e salvos na Igreja Mor Heishin. Apenas
minha esposa se machucou. Um vidro quebrado havia atingido seu pé.
Então,
quando todos ficamos muito ocupados para demolir todo o prédio e construir um
recinto de reverência provisório da igreja, e também as casas dos membros da
igreja, a sra. S de Hiroshima veio visitar a nossa igreja.
Quando
já estava indo embora para Hiroshima, assim que saiu do portão da casa ela caiu
e fraturou o fêmur. Naquela época foi dificil de alguém, até mesmo para o próprio
cidadão de Kobe, encontrar a vaga para se internar nos hospitais da cidade por
causa de muitas vítimas e feridos devido ao terremoto. Mas essa senhora que
veio de outra cidade conseguiu se internar no hospital chamado Kanebou, no
bairro de Wadamissaki, durante 3 meses.
Eu
ia todos os dias ministrar o Sazuke para ela enquanto fazia a construção do
recinto provisório.
Então
um dia, a sra S disse: “Kaityo san, por favor venda minha casa para ajudar na
reconstrução da sua igreja”. Foi uma solicitação inesperada. Eu perguntei: “mas
você não tem um filho adotivo?” Ela respondeu: Não tenho mais desde o ano
retrasado! Aquilo foi uma surpresa para mim, e nós conversamos detalhadamente
sobre o assunto. Ela disse que não queria dar nem mais um tostão para ele.
Então ajudei ela a fazer uma solicitação a um escrivão judicial para vender a
casa e dar uma parte de bens para o filho adotivo. Mas o filho adotivo recusou
o recebimento e devolveu todo dinheiro.
Mas
ainda precisávamos realizar a reconstrução da igreja. Mas como a metade dos
fiéis ainda estavam sem casa, mesmo na reunião para decidir como iríamos
proceder com a reconstrução, não havia ninguém que concordasse com essa ideia.
Todos permaneceram calados, com exceção de um sr. chamado M, um aposentado
entre os fiéis que disse apenas o seguinte. “ Kaityo san! Vamos começar!”. Eu
não tinha nenhuma noção do quanto custava a construção. Mas me amparando nas palavras de um só
seguidor sincero, comecei a fazer o desenho do prédio da igreja.
Com
a orientação de nosso ex-condutor Yoichi Shimizu, consultando rev. Fukumoto
engenheiro civil, e diretor da igreja mor Kako, e recebendo a colaboração do
condutor da Igreja Amaura e com Sr. Ueda, mestre carpinteiro, membro da igreja
Amaura, começamos a reconstrução da igreja sem contratar uma construtora. E assim
concluímos a construção em um ano e com isso conseguimos realizar Cerimonia de
Reconstrução da nossa igreja.
Depois
de vender a casa da sra. S, de Hiroshima, ela começou a viver na igreja até
falecer com 93 anos de idade.
Relembrando
agora, foi uma construção em que uma vez eu tinha desistido. E Graças a
providência de Deus Parens e Oyassama e do acúmulo da dedicação dos antepassados,
conseguimos finalizá-la.
Fora
isso, acredito que tenhamos recebido também a razão de ter trabalhado no tempo
oportuno.
Recebemos
uma enorme providência divina, tão gratificante que não há outro jeito de
pensar a não ser que Deus e Oyassma já estavam trabalhando antecipadamente, planejando
e prevendo o nosso futuro desde 10 anos antes de acontecer esse terremoto.
A
época oportuna de cada decenário do Ocultamento Físico de Oyassama é a época
que Oyassama está com grande intenção parental de querer salvar os filhos. E
estou muito grato por esse profundo carinho de Oyassama.
Shimbashira nos
disse: Quando pensarmos em como será a caminhada daqui em diante após a
celebração deste decenário, sinto que a maior necessidade está na formação das
pessoas que serão responsáveis pela continuidade do Caminho.
Acredito que é
necessário inserir mais força no aumento e formação dos yoboku que trabalhem
ativamente para a construção do mundo de vida plena de alegria e felicidade.
Não é possível
formar pessoas num curto espaço de tempo. É necessário tempo e esforço durante
um longo período.
Ainda,
Daikyo kaityo sama nos transmitiu: Acredito que todos sintam a necessidade de
formação dos recursos humanos. A partir de agora, é necessária uma postura de
fé ativa, em que cada fiel procura sua própria maturação espiritual ficando de frente
com Deus Parens, através da prática da fé do dia a dia, sem ser de uma forma
passiva. E como meta de maturação espiritual de cada um, deu como sugestão da
prática de “ Acordar cedo, Ser honesto, e Trabalhar.
Acordar
cedo ---- Acordar cedo e fazer o Serviço
Sagrado. Agradecer pelo corpo emprestado e solicitar pela saúde de alguém.
Acordar
cedo é importante porque conseguimos a força de ter um espirito saudável. O
relógio do corpo humano tem um círculo de 25 horas. Temos uma hora mais do que círculo
de um dia. Nós precisamos nos esforçar mais ainda para consumir essa hora a
mais e acompanhar o círculo real de um dia. Esse esforço que é a prova de ter a
dedicação única a Deus.
Honestidade
é elogiar as pessoas sem ela ver. Não falar mal pelas costas. Vamos tentar ter
usos espirituais sem duas faces. Deus advertiu-nos dizendo : “Detesto a mentira
e a lisonja”
Mentira---
Oyassama disse “Se mentir, a pessoa que mentiu se torna mentira. Compreende
isto?”
Quando
nós cometemos erros ou perdemos algo e culpamos os outros, tentamos nos justificar
enfeitando o fato. No momento talvez consigamos sair ilesos. Mas aos poucos vc perde
a confiança e os outros cortam o relacionamento com vc. Mentira é falar algo
que não existe ou negar algo que existe. Ou seja, a existência de uma pessoa
que mente acaba sendo negada pelos outros. Vamos tomar bastante cuidado, por
que isso leva a pessoa a uma situação em que não consegue mais viver entre os
homens e também neste mundo.
O
significado de trabalhar é deixar os próximos confortáveis. Vamos espalhar a
alegria de se dedicar ao Caminho e aos outros.
Como
é ensinado por Deus-Parens, o Objetivo de o homem nascer neste mundo é viver a
Vida Plena de Alegria e Felicidade. O objetivo do ser humano é fazer os próximos
felizes (começando pela família). Para fazer os próximos felizes, devemos trabalhar
e sustentar a família. Proteger a casa. E deixar confortável sua vizinhança. E
também salvar os pobres, os doentes e as pessoas em problemas. Isto é trabalhar,
ou seja, deixar, os próximos confortáveis.
O
ensinamento das três sementes, “acordar cedo, Ser Honesto, e Trabalhar” aparece
nos episódios de Oyassama, com Izo Iburi. Mas na verdade, antes dele conhecer o
Caminho já era uma pessoa conhecida como o homem mais trabalhador da aldeia e
mais honesto entre mil famílias. E Oyassama ainda instruiu para tal pessoa.
Isso quer dizer que Oyassama queria ensinar aos outros que o ser humano deve
viver como o rev. Izo. Isso é o que eu acredito.
Diz-se
que no Japão, há 2,000,000 de pessoas que não conseguem acordar. E 2,000,000 de
pessoas que não conseguem dormir a noite. Existem também 2,000,000 de pessoas
que não trabalham mesmo não tendo problema de saúde. E 100,000 pessoas criminosas
que entram e saem da cadeia. Assim estão aumentando cada vez mais pessoas que
sofrem sem conhecer o Caminho.
Este
ensinamento é muito importante e conhecido também até no hino da Ass. Infantojuvenil.
Mas
se praticar esses 3 ensinamentos e passar diariamente respeitando os outros com
firmeza e fervor, se tornará uma base fundamental de receber as providências
divinas.
E
daikyokaityo sama nos disse também: a prática diária desta fé é que se tornará a
base fundamental da Formação dos recursos humanos daqui para frente.
1
Quando
ficamos doentes, temos os médicos que nos curam. Nós pagamos o tratamento e
acaba por aí.
Mas
então, ficamos doentes de novo. Isso também acontece com nossos filhos e netos.
Porém,
quando se é salvo por Deus, a doença não volta e também nossos filhos e netos
não ficam mais doentes.
Isso
ocorre porque mudamos nosso espirito, agradecemos pela prov. de Deus do dia a
dia e nos dedicamos para agradecer.
Deus
aceita esse espirito de dedicação, e assim nos concede a prov. de não ficarmos
mais doentes.
(Mas) Se esquecermos da prov. divina e da
nossa dedicação, então a doença volta a aparecer em diferentes formas.
Se
por um acaso não acontecer nada, significa que Deus está nos dando um tempo
condicional. Durante esse período, se conseguirmos nos recuperar, tornam-se pequenos
avisos.
Se
não esquecermos da nossa dedicação, nenhum problema irá ocorrer e assim
conseguiremos nos tornar felizes.
Para
aqueles que conseguem sentir a prov. de Deus (que é um amor sem preço, sem
valor), conseguem fazer os próximos felizes.
Por
isso, a família se torna feliz e os próximos se tornam felizes e agraciados
pelas pessoas, dinheiros e objetos, e tornam-se mais felizes.
Como
prova disso, minha família tem o innen, ou causalidade, de não possuir filhos.
Meu pai sempre vivia sozinho, sem os seus pais e irmãos. Mas ele, graças a fé,
conseguiu manter a igreja que já completa 134 anos, agraciado pelos pais e
irmãos, filhos e netos, e assim somos todos felizes. A razão de ter-se dedicado que
transformou a vida do meu pai e de minha família.
O
que os senhores acham desse tipo de felicidade?
******
2
Havia
uma fiel que retornara com 59 anos.
Ela
era de uma família que tinha uma causalidade em que todos da família morriam,
sem deixar descendentes.
Casou-se
com 38 anos e entrou na fé, mas não era muito fervorosa.
Com
49 anos começou a ter um problema na válvula do coração e, com isso, foi
necessária uma cirurgia para implantar uma válvula artificial. Nessa época,
tinha um filho ainda de 10 anos de idade.
Então,
solicitando a Deus que pelo menos deixasse-a viver até que seu filho
completasse 20 anos, entrou para o Shuyoka, e começou a se dedicar também
fazendo a oferenda em dinheiro. Era uma quantia relativamente alta a para sua
condição financeira.
Todo
dia e toda hora fazia um barulho estranho, como “toc toc”, até mesmo quando
estava dormindo. Às vezes imaginava a parada desse “toc toc”. Mas com muita fé
em Deus Parens, conseguiu viver até os 59 anos, sem nenhum arrependimento ou
decepção. Havia sido uma morte tranquila.
Exatamente
de acordo com a solicitação que fizera, ela conseguiu viver até os 59 anos.
Bem,
pessoal! Que tipo de dedicação estão fazendo para Deus?
Será
que conseguirão morrer tranquilamente, como no caso dessa senhora?
******
Às
senhoras e senhores! Vamos transmitir ativamente aos jovens que se encarregam
do nosso futuro Caminho.
Vamos
incentivá-los a rezarem (praticar a
oração) para que possam ser encaminhados para um mundo de vida plena de alegria
e felicidade que será o futuro do nosso caminho.
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